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“A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica.
E deixar cicatrizes no cérebro."
Noam Chomsky
(anarquista, lingüista e filósofo norte-americano)
Noam Chomsky
(anarquista, lingüista e filósofo norte-americano)
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Não estamos aqui nos reportando à mídia impressa, televisiva ou falada, pois nessas já é comum o apelo recorrente dessa característica tão humana que é a violência, isto em qualquer uma das suas expressões, seja ela física ou psicológica. Só que, nesses espaços midiáticos de construção do pensamento único (e exemplifico que essas idéias estão nos jornais, revistas, telejornais etc.) já temos uma prática vivenciada e experimentada de combate e resistência...
Portanto esses espaços estão delimitados e os seus abusos mapeados e sobre uma certa vigilância que os tornam mais toleráveis. Isto até certa medida, é claro! Porque neles a violência é minimizada por outra ‘força’ que lhe é, na maioria das vezes, de oposição, antagônica e limitadora dos seus excessos manipulatórios.
Fazendo um paralelo com este assunto e os livros escolares, isso na área das ciências físico-químicas, diríamos que a ‘força’ é de igual valor, ou de um valor um pouco maior, onde se busca sempre um equilíbrio entre as ‘forças’ envolvidas. Mesmo que seja relativo e instável este relacionamento entre o coletivo e privado, mas tenta-se uma boa convivência entre os que detêm o poder e os subjugados. Visto que é uma possibilidade real, desejável e plausível nos relacionamentos humanos uma trégua momentânea.
Mas quando se trata do mundo virtual, essas ‘forças’ perdem totalmente seus parâmetros de convivência e tentam sempre se sobrepujar diante do seu oponente. E a competição perde assim todo e qualquer ponto de humanidade e respeitabilidade para com os outros envolvidos nestas disputas insanas.
No mundo virtual esses relacionamentos interpessoais não têm pontos de toques e tende a zero nesse quesito de transferência térmica (termodinâmica), bem como na sua grande maioria não se permite nem a experiência tridimensional do olho no olho. E é neste momento onde se busca uma identificação de ‘fragilidade’ no outro – reciprocamente, falando – e assim assegurar espaços de convivências e amadurecimentos entre os oponentes destes jogos não reais.
Quando não é possível criar os laços de camaradagem torna-se um fato concreto, pois, a imposição de uma ‘força’ direcionada para e sobre o outro. Já que só a vitória – o seu reconhecimento, sejamos claros – é o único objetivo que importa, visto que até o grau de dificuldade dos ‘games’ pode ser burlado por algum artifício tecnológico qualquer. Um indivíduo educado/ formado nesse mundo sem os limites formadores de companheirismo, pode normalmente ver-se num espelho de forma desfocada, ao transpor para o seu cotidiano real todas as ferramentas virtuais de trabalho (Video Clips, Blogs etc), bem como a própria cultura do eterno sucesso, da eterna vitória pessoal e claro o comportamento competitivo sem quaisquer barreiras éticas...
Abandonar o mundo dos ‘tec-troy’, que faz mais barulho do que qualquer outra coisa, e encarar o cotidiano com os seus limites físicos, as suas respostas negativas e/ ou difíceis de absorver no dia-a-dia pode ser vexatório e ‘cansativo’, por demais da conta. Isto para os proprietários dos desejos e sonhos não-realizados que terão de olhar nos olhos daqueles que lhes colocaram nesta situação incomum.
É um ‘grande problema’ que tende a inaptidão para o convívio social, isto nos dizeres dos técnicos especialistas em transmutações entre o mundo real e irreal: eis o mais novo paradigma criado por essa sociedade de consumo fácil e ininterrupto: convivências entre mundos que não se tangenciam!
Não estamos aqui nos reportando à mídia impressa, televisiva ou falada, pois nessas já é comum o apelo recorrente dessa característica tão humana que é a violência, isto em qualquer uma das suas expressões, seja ela física ou psicológica. Só que, nesses espaços midiáticos de construção do pensamento único (e exemplifico que essas idéias estão nos jornais, revistas, telejornais etc.) já temos uma prática vivenciada e experimentada de combate e resistência...
Portanto esses espaços estão delimitados e os seus abusos mapeados e sobre uma certa vigilância que os tornam mais toleráveis. Isto até certa medida, é claro! Porque neles a violência é minimizada por outra ‘força’ que lhe é, na maioria das vezes, de oposição, antagônica e limitadora dos seus excessos manipulatórios.
Fazendo um paralelo com este assunto e os livros escolares, isso na área das ciências físico-químicas, diríamos que a ‘força’ é de igual valor, ou de um valor um pouco maior, onde se busca sempre um equilíbrio entre as ‘forças’ envolvidas. Mesmo que seja relativo e instável este relacionamento entre o coletivo e privado, mas tenta-se uma boa convivência entre os que detêm o poder e os subjugados. Visto que é uma possibilidade real, desejável e plausível nos relacionamentos humanos uma trégua momentânea.
Mas quando se trata do mundo virtual, essas ‘forças’ perdem totalmente seus parâmetros de convivência e tentam sempre se sobrepujar diante do seu oponente. E a competição perde assim todo e qualquer ponto de humanidade e respeitabilidade para com os outros envolvidos nestas disputas insanas.
No mundo virtual esses relacionamentos interpessoais não têm pontos de toques e tende a zero nesse quesito de transferência térmica (termodinâmica), bem como na sua grande maioria não se permite nem a experiência tridimensional do olho no olho. E é neste momento onde se busca uma identificação de ‘fragilidade’ no outro – reciprocamente, falando – e assim assegurar espaços de convivências e amadurecimentos entre os oponentes destes jogos não reais.
Quando não é possível criar os laços de camaradagem torna-se um fato concreto, pois, a imposição de uma ‘força’ direcionada para e sobre o outro. Já que só a vitória – o seu reconhecimento, sejamos claros – é o único objetivo que importa, visto que até o grau de dificuldade dos ‘games’ pode ser burlado por algum artifício tecnológico qualquer. Um indivíduo educado/ formado nesse mundo sem os limites formadores de companheirismo, pode normalmente ver-se num espelho de forma desfocada, ao transpor para o seu cotidiano real todas as ferramentas virtuais de trabalho (Video Clips, Blogs etc), bem como a própria cultura do eterno sucesso, da eterna vitória pessoal e claro o comportamento competitivo sem quaisquer barreiras éticas...
Abandonar o mundo dos ‘tec-troy’, que faz mais barulho do que qualquer outra coisa, e encarar o cotidiano com os seus limites físicos, as suas respostas negativas e/ ou difíceis de absorver no dia-a-dia pode ser vexatório e ‘cansativo’, por demais da conta. Isto para os proprietários dos desejos e sonhos não-realizados que terão de olhar nos olhos daqueles que lhes colocaram nesta situação incomum.
É um ‘grande problema’ que tende a inaptidão para o convívio social, isto nos dizeres dos técnicos especialistas em transmutações entre o mundo real e irreal: eis o mais novo paradigma criado por essa sociedade de consumo fácil e ininterrupto: convivências entre mundos que não se tangenciam!
2 comentários:
A ilusão da ilusão.
Maya de maya.
Ou seja lá o que for de seja lá o que for...
Essa é a nossa internet.
A natureza nos deu pernas para caminhar, boca para falar, mãos para tocar, ouvidos para escutar......
Mas a chegou a "desnatureza", se instalou em nossos bairros, nossas casas e resolveu des-realizar as nossas vidas. Sorrateiramente foi tirando as nossas ruas e praças para não mais podermos correr, caminhar,brincar.Em seguida,tirou o nosso tempo livre e assim já quase não podemos conversar, ouvir, tocar, construir amizades,interagir com nossos iguais por " viva voz".
Estamos assim desnaturados, desnaturalizados,desumanizados...e aqui sentados.
Abraços a todos.
Vera.
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