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“Sr. POLEMISTA,
Penso que você precisa me recomendar algo que possa me fazer compreender este seu tipo de SOCIALISMO ALEGRE. OU SERÁ UTÓPICO. Garanto-te que lerei com cuidado. Por que até agora, me parece àquela busca da Terra sem Mal dos Índios Guaranis. Agora por favor me mande escrito em braile pois, quando você tiver encontrado este caminho, em vez de Míope estarei Cego. O que certamente me impedirá de lhe prestar o auxílio necessário de retirar-lhe as viseiras laterais ou ter que empurra-lo quando você EMPACAR.
Saudações Muares”
X-X
Após um agradável bate-boca, via e-mails, aceitei por pirraça este codinome de Sr. Polemista. Daí, fiz uma pequena alteração no meu texto e o reproduzo, logo abaixo, como resposta para um marxista-leninista-stalinista arrependido (minha culpa, minha máxima culpa!). E que, além disso, é atualmente um deísta duma seita ainda indefinida para mim. Digo isso em função dos meus limitadíssimos recursos técnico nessa área do mundo místico, e, claro, da sua correspondência direta, que são os imponderáveis desígnios divinos... Quem vai querer entendê-los?
Mas agora estamos noutro patamar! Não era sem tempo, pois até que enfim conseguimos identificar uma língua/idioma/dialeto comum em que possamos trocar algumas palavras menos ásperas e, portanto desejosas de esperança/sonhos/desejos/utopias libertárias.
Pois, mesmo concordando com as observações analíticas de Etienne La Boétie no seu Discurso da Servidão Voluntária, não devemos utilizá-las como paradigma para nossas medíocres existências: “Desse modo os homens nascidos sob o jugo, mais tarde educados e criados na servidão, sem olhar mais longe, contentam-se em viver como nasceram; e como não pensam ter outro bem nem outro direito que o que encontraram, consideram natural a condição de seu nascimento”: subserviência é a palavra que traduz a formação religiosa que recebemos das nossas famílias nucleares, patriarcais e administradas por mulheres carentes da figura paterna.
É isso, caro marxista-leninista arrependido, já se pode ver uma luz no fim do túnel. Isso sem termos que recorrer aos apetrechos ideológicos de última geração – top de linha –, tais como velas de sete dias iluminando os olores provenientes da queima dos incensos de patchouly depositados estrategicamente n’as Encruzilhadas do Labirinto (: a Ascensão da Insignificância) de outro arrependido, que é o nosso querido Cornelius Castoriadis.
Isso tudo nos poderia servir para indicar/ abrir os caminhos para uma sociedade igualitária, fraterna e libertária sem os fantasmas das ditaduras sanguinárias, que povoam assustadoramente às nossas memórias de militantes de esquerda:
sem deus (igrejas, pouco importa qual seja);
sem pátria (estados nacionais ou ‘pseudo-socialistas’);
sem patrão (capital privado ou estatal);
pela autogestão generalizada e expropriadora!!
Pois é, caro amigo deísta, como nas palavras de Oscar Wilde, saiba que eu também discordo da utilidade de apropriamos de discurso e/ ou idéias que não esteja presente a liberdade, pois “Um mapa do mundo em que não aparece o país Utopia não merece ser guardado”. Visto que é para lá – no país da Utopia - que pretendem seguir os muares: nós, os trabalhadores , digo, burros de carga! E teimosos, claro que sim! Mas no encaminhamento de nossas idéias, desejos e esperanças exeqüíveis, palpáveis e mensuráveis.
Com um porto à desembarcar – Utopia! -, podemos escolher por nossos próprios esforços individuais associados aos nossos iguais (a liberdade dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores) em ficar com ou retirar os antolhos... Isso sem a necessidade fisiológica dos “iluminados” senhores mitigadores das realidades mecanicamente determinadas pela dialética marxista: ditadura do proletariado, partido único, centralismo democrático e outras aberrações criadas nas bibliotecas empoeiradas de passados...
Mas agora estamos noutro patamar! Não era sem tempo, pois até que enfim conseguimos identificar uma língua/idioma/dialeto comum em que possamos trocar algumas palavras menos ásperas e, portanto desejosas de esperança/sonhos/desejos/utopias libertárias.
Pois, mesmo concordando com as observações analíticas de Etienne La Boétie no seu Discurso da Servidão Voluntária, não devemos utilizá-las como paradigma para nossas medíocres existências: “Desse modo os homens nascidos sob o jugo, mais tarde educados e criados na servidão, sem olhar mais longe, contentam-se em viver como nasceram; e como não pensam ter outro bem nem outro direito que o que encontraram, consideram natural a condição de seu nascimento”: subserviência é a palavra que traduz a formação religiosa que recebemos das nossas famílias nucleares, patriarcais e administradas por mulheres carentes da figura paterna.
É isso, caro marxista-leninista arrependido, já se pode ver uma luz no fim do túnel. Isso sem termos que recorrer aos apetrechos ideológicos de última geração – top de linha –, tais como velas de sete dias iluminando os olores provenientes da queima dos incensos de patchouly depositados estrategicamente n’as Encruzilhadas do Labirinto (: a Ascensão da Insignificância) de outro arrependido, que é o nosso querido Cornelius Castoriadis.
Isso tudo nos poderia servir para indicar/ abrir os caminhos para uma sociedade igualitária, fraterna e libertária sem os fantasmas das ditaduras sanguinárias, que povoam assustadoramente às nossas memórias de militantes de esquerda:
sem deus (igrejas, pouco importa qual seja);
sem pátria (estados nacionais ou ‘pseudo-socialistas’);
sem patrão (capital privado ou estatal);
pela autogestão generalizada e expropriadora!!
Pois é, caro amigo deísta, como nas palavras de Oscar Wilde, saiba que eu também discordo da utilidade de apropriamos de discurso e/ ou idéias que não esteja presente a liberdade, pois “Um mapa do mundo em que não aparece o país Utopia não merece ser guardado”. Visto que é para lá – no país da Utopia - que pretendem seguir os muares: nós, os trabalhadores , digo, burros de carga! E teimosos, claro que sim! Mas no encaminhamento de nossas idéias, desejos e esperanças exeqüíveis, palpáveis e mensuráveis.
Com um porto à desembarcar – Utopia! -, podemos escolher por nossos próprios esforços individuais associados aos nossos iguais (a liberdade dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores) em ficar com ou retirar os antolhos... Isso sem a necessidade fisiológica dos “iluminados” senhores mitigadores das realidades mecanicamente determinadas pela dialética marxista: ditadura do proletariado, partido único, centralismo democrático e outras aberrações criadas nas bibliotecas empoeiradas de passados...
Um comentário:
Eita Baqueirão....ainda bem que vc consegue flar algo para esses marxista-stalinista-leninistas-Maotsetunguista-Fidelistas-Chavistas....afff...chega...rsrs
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