sábado, 10 de maio de 2008

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maio, simplesmente maio... , por el_brujo

Liberdade e igualdade
são os dois pilares fundamentais
de uma civilização
de tipo socialista libertária...
Maurice Joyeux,
Reflexões sobre a Anarquia.
Editora Imaginário

Acordos firmados: lindas e belas as moçoilas buscam concretizar sonhos do poder patriarcal: status acentuados, virgindades que são rompidas, territórios mapeados e divididos, valores em prêmios e penhoras... mês das noivas!!!!

... mais sonhos: estes de liberdade: ano de 1886, maio, é o início de uma trajetória revolucionária. Mês de greve nos U.S.A. para se conquistar a jornada de 8 horas de trabalho... Vozes que pronunciam palavras de liberdade, e que cobram organização sindical e mais lazer para os operários... Correria geral, praça cheia, em fuga das arbitrariedades policial. Cavalos à galope com armas e cassetetes buscam trabalhadores e capturam sonhos. Bombas, prisões, condenações (‘pescoços se quebrando durante o enforcamento coletivo em 1887’).

É morte à vista para as utopias sonhadas pelos socialistas libertários na sua luta contra o capital:

“Aqui terão apagado uma faísca, mas lá e acolá, atrás e na frente de vocês, em todas as partes, as chamas crescerão. É um fogo subterrâneo e vocês não podem apagá-lo”.

1964, mês de maio e os brasileiros ‘caminham’ enfileirados tal qual soldadinhos de chumbo, pois a piada autoritária da ‘redentora’ de primeiro de abril faz aniversário... Ainda aturdido e sem ação organizada, segue-se em marcha lenta e desconfiando da sombra, que o acompanha até nos cantinhos mais recônditos de vossa alma... o medo é a palavra chave à martelar nos corações entristecidos de um povo silenciado pela força dos cavalos a galopear pela América do Sul!!!

Maio/68... protestos generalizados na velha europa, jovens rebeldes “sem causa ou destino pré-defino”, expõem-se nos campus universitários, praças e ruas. Falam de e sobre como ser livre, e exercitam este novo conceito de liberdade, que em muito lembram tantas outras revoltas contra o peso da ‘autoridade’ sobre as individualidades reprimidas.

Rebeldia é um desejo maior, sim! Sejam elas – rebeldias – contra a mão estranguladora do ESTADO, ou da competição sanguinária e desproporcional do CAPITAL em suas fábricas e mercados globalizados, ou ainda das manobras ilusionistas das IGREJAS – reformadas ou não – que teimam em apregoar uma vida de benesses para todos.... só que no post mortem!!!

E indo de encontro às propostas históricas de conscientização política do povo, num dia desses de maio, pode ter sido primeiro e do ano de 2008, no Brasil varonil, as organizações sindicais, subsidiadas pelo estado-globalizado da esquerda “cossa nostra”, conclama os trabalhadores para ‘viajar’ ao mundo do faz de conta do titio lula-lelé e brincar de da-dá, esconde-esconde, o que-é-que-é, bilu-bilú etc..

As noivas – os trabalhadores, o povo, etc. – que são negociadas em nome do patriarcado autoritário e sedento do poder político, que a burguesia capitalista não abre a mão nem para acenar há deus... Correria geral, praça não muito cheia, em fuga das arbitrariedades policial. Cavalos a galope com armas e cassetetes buscam jovens estudantes e trabalhadores e capturam mais sonhos...

Prisões, com possíveis condenações para aqueles que se expressão em contrário aos ‘mundicos’ planejados em cúpulas emolduradas pela ilusão do saber ideológico, que também é poder. É a punição maniqueísta dos senhores todo poderosos para tentar silenciar as utopias sonhadas por socialistas libertários...

E nós sempre diremos NÃO ao poder, em que mão estiver, e seremos solidários às utopias sonhadas pelos jovens socialistas libertários na sua luta contra o capital!!!!

2 comentários:

Fábio Berrogain disse...

ola,
passei pelo seu blog e gostei bastante dele e gostaria de por nos links la no meu blog se possivel
www.proletariadolivre.blogspot.com
juntos na mesma causa
>=)

Anônimo disse...

Tava,

ALém de todas as distorções sobre a história do primeiro de maio, prática comum dos incautos e daqueles que tem má-fé mesmo, ainda temos que suportar a cínica propaganda sobre um tal "Dia do Trabalho", uma intencional mudança de sentido linguístico, cujo propósito é exaltar o objeto e tornar o sujeito um mero acessório.
Abração.

Jailson

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