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Este Ano Tem Eleição... Tem Sim, Senhor, por el_brujo
Salvador terra dos esquecidos do PAC... estamos em abril (mês da mentira) e a situação eleitoral já começa se definir nos partidos maiores: o ‘demô_nio’ já envio o seu representante oficial [o neto do seu mais fiel escudeiro e coadjuvante nas malvadezas contra o povo pobre e periférico]. Enviou, é claro, outros candidatos também para fazer a “misansene” de praxe e tornar o cenário um pouco mais realista para convencimento da grande platéia do expetáculo circense da afirmação da democracia representativa.
É o ponto que devemos atentar, pois vão falar muito desse tema: o que é essa tal de democracia [do povo para o povo] representaviva [sem o povo, pois muita gente mandando atrabalha] de que tanto falam e esqueceram de informar a raia miúda dos daqui de baixo e localizados estrategicamente na periféria das coisas boas da cidade: lazer, educação, saúde, segurança pública, etc...
Governo do povo, que não é exercido pelo povo... E no nosso lugar entra a figura do representante, que representa os seus interesses pessoais e familiares, e da ‘curiola’ que gravita em torno de valores que nunca é explicitada a sua origem, bem como sua a finalidade. Mas com dinheiro em jogo... nem o diabo fica quieto e já começou a brincadeira/confusão com o valor que o cabeça branca deixo para seu povo de casa e que será o ‘cacife’ dessa eleição.
O último exemplo público: no oficial tem-se trezentão [milhões] para ser rateado entre os ‘vivos’. E o povo sem instrumentos concretos para dizer o que quer para si e para os seus... tomando as rédeas desta besta fera [gestão da coisa pública] que só corre em direção as baias dos poderosos, velhos de sempre, na vivência neste picadeiro.
Lá da periféria da cidade o povo é convocado, por força de uma lei do tempo do jeca tatu e de suas gordas lumbrigas – que nos rouba as potências de dizer um basta à tanta desfasatez – para escolher o que não se conhece, não se sabe em menor profundidade da engrenagem da máquina pública.
O convite do tribunal é para escolher figurinhas caribadas, que aparecem numa tela impasível e impessoal, e que nada informa das relações de poder contruídos entre representantes e [os nada] representados...
Relação de dominação, isto sim, que é próprio do mundo das representações políticas. Representações estas em que só alguns caras-de-pau governam em nome de muitos miseráveis sub_nutridos, sub_informados, e além disto tudo perseguidos pelos ‘homé’ da boina preta... perseguição agendada em nome da garantia da felicidade dos faustos consumidores e pagadores de impostos.
Tantas são as questões em jogo, que é sem sentido a escolha entre o bem e o mal... temos de ir além, em busca de novas relações.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
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Um comentário:
`A questão da punição talvez seja a mais fundamental da ciência política. Os homens se associaram em nome da proteção e do benefício mútuo. Já demonstrei que os aspectos internos dessas associações têm uma importância indescritivelmente maior do que os externos. Já demonstrei que a ação da sociedade, ao conferir recompensas e administrar a opinião, tem um efeito pernicioso. Portanto, segue-se que o governo, ou a ação da sociedade em sua capacidade corporativa, não pode ter quase nenhuma utilidade exceto quando é necessário para a supressão da força pela força; para a prevenção do ataque hostil por um membro da sociedade à pessoa ou à propriedade de outra, prevenção a qual é geralmente chamada pelo nome de justiça penal, ou punição.
Antes que possamos julgar a necessidade ou urgência dessa ação governamental, é preciso considerar o significado preciso dessa palavra punição. Posso empregar a força para reagir contra a hostilidade que está sendo cometida contra mim. Posso empregar a força para obrigar qualquer membro da sociedade a ocupara o posto que eu considerar mais propício ao bem geral, seja recrutando soldados ou marinheiros, ou obrigando um oficial militar ou um ministro de Estado a aceitar ou reter seu cargo.`(...)
Limitações da doutrina da punição que resultam dos princípios da moral
de crimes e punições
William Godwin
Dignos de pena não são, pois não é à toa que estão no cargo que estão, porém não é demonizando aos que estão no poder que chegaremos a algum lugar, o que não quer dizer que seremos complacentes com suas injustiças e desmandos, pois estes sim chegam a algum lugar; a um crime contra a sociedade.
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