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EU NÃO SUPORTO MAIS, por Eduardo Nunes

Eu já não suporto mais a propaganda "Eu estou de olho" que passa incansavelmente nas TVs do Brasil. Por isso eu estou de olho nessa propaganda. Parece uma espécie de mistura do big brother orwelliano e do BBB brasileiro. Acontece que o Estado e as empresas privadas estão realmente "de olho" em todos nós.
Somos cadastrados pelo IBGE, pela receita federal, pelos bancos, corretoras e inúmeras lojas que correm atrás de nós para nos cobrar ou fazer comprar algo. Quanto aos políticos, eles também estão sempre de olho em nós, principalmente, nos períodos eleitorais. Um verdadeiro inferno, inafiançável, muito provavelmente, desde que em algum momento possamos prescindir de todas os bens e, isolarmo-nos, em alguma floresta como o fez David Thoreau.
O que faz pensar os propagandistas de plantão que a sociedade, as pessoas, os indivíduos, podem vigiar o Estado e seus acólitos se nem mesmo, o cartão magnético corporativo, pode fiscalizar o homem público, como o cidadão o fará? Como o Estado, com todos os seus segredos de Estado assegurados pela mais alta corte pode permitir a vigilância do povo?
O que pode fazer o cidadão que nem se lembra em quem votou na última eleição para "ficar de olho" no comportamento ético dos parlamentares, dos podres poderes públicos e privados (PPPP).
Enfim, desconfie da possibilidade da vigilância do cidadão ao Estado e às Empresas, pois, há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode conceber a nossa vã filosofia midiática.
EU NÃO SUPORTO MAIS, por Eduardo Nunes
Eu já não suporto mais a propaganda "Eu estou de olho" que passa incansavelmente nas TVs do Brasil. Por isso eu estou de olho nessa propaganda. Parece uma espécie de mistura do big brother orwelliano e do BBB brasileiro. Acontece que o Estado e as empresas privadas estão realmente "de olho" em todos nós.
Somos cadastrados pelo IBGE, pela receita federal, pelos bancos, corretoras e inúmeras lojas que correm atrás de nós para nos cobrar ou fazer comprar algo. Quanto aos políticos, eles também estão sempre de olho em nós, principalmente, nos períodos eleitorais. Um verdadeiro inferno, inafiançável, muito provavelmente, desde que em algum momento possamos prescindir de todas os bens e, isolarmo-nos, em alguma floresta como o fez David Thoreau.
O que faz pensar os propagandistas de plantão que a sociedade, as pessoas, os indivíduos, podem vigiar o Estado e seus acólitos se nem mesmo, o cartão magnético corporativo, pode fiscalizar o homem público, como o cidadão o fará? Como o Estado, com todos os seus segredos de Estado assegurados pela mais alta corte pode permitir a vigilância do povo?
O que pode fazer o cidadão que nem se lembra em quem votou na última eleição para "ficar de olho" no comportamento ético dos parlamentares, dos podres poderes públicos e privados (PPPP).
Enfim, desconfie da possibilidade da vigilância do cidadão ao Estado e às Empresas, pois, há mais mistérios entre o céu e a terra do que pode conceber a nossa vã filosofia midiática.
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